Em 2015, o principal impacto na variação do custo de ocupação foi o aumento dos encargos condominiais, principalmente do custo de energia, de acordo com o executivo. No entanto, além dos seis shoppings que já operam no mercado livre de energia, outros 10 ativos do portfólio migrarão para este mercado ao longo de 2016.
A expectativa é que esta mudança reduzirá consideravelmente o custo com energia e o seu impacto nos encargos comuns dos lojistas. Para o executivo, o movimento também traz oportunidade de manter o custo de ocupação abaixo do mercado.
A Aliansce ainda vê espaço para aumento de margem na receita de estacionamento, de acordo com comentários de Eduardo Prado, diretor de relações com investidores, em teleconferência com investidores e analistas. O executivo apontou que uma margem de 80% a 85% já foi conquistada em alguns dos shoppings do portfólio.
A receita de estacionamento aumentou 16,0% no quarto trimestre e 15,4% em 2015. A margem passou de 76,8% em 2014 para 80,2% em 2015.
Aliansce acredita que a taxa de inadimplência observada na carteira de shoppings da companhia é "confortável", afirmou o diretor de Relações com Investidores da companhia, Eduardo Prado, em teleconferência de resultados com analistas e investidores. "Olhando a evolução no quarto trimestre, houve um aumento da inadimplência no final do período na maioria dos shoppings", explicou.
Entre os ativos mais afetados, o Shopping da Bahia continuou a sofrer com o impacto de revitalização no local, mas a expectativa é que isso seja revertido no curto prazo, acrescentou.
A Aliansce tem condições para elevar o aluguel cobrado de lojistas em 2016, mas o aumento deve ser menor que a inflação, de acordo com afirmação do diretor executivo, Henrique Cordeiro Guerra Neto, durante teleconferência de resultados com analistas e investidores.
Perguntado sobre vendas e aluguéis, o executivo disse ter observado até agora um começo de ano que se mostra mais positivo e favorável para vendas, após quedas acentuadas nos últimos trimestres do ano passado.
"Acredito que, mantendo esse cenário, temos condições de continuar apurando um aumento de aluguel, que pode vir abaixo da inflação, mas ainda estará em território positivo em 2016", disse.
O diretor de Relações com Investidores, Eduardo Prado, ressaltou que os lojistas em 2016 devem se beneficiar de equalização dos custos relacionados a energia. Ele apontou que, em 2015, houve pressão no custo de condomínio, por causa de energia, que deve deixar de existir este ano, com a migração para o mercado livre. "Apesar das vendas atuais, conseguimos equilibrar aluguel e condomínio, mantendo o custo de ocupação abaixo da média", disse.
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